"Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
Razão se ser - Paulo Leminski
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
" Eu ainda podia ouvir as castanholas & o som caliente do violão
8 graus vazios ... Da noite só restaram as garrafas & a cera das velas . A chama dançante da última delas me observava & fingia num compasso absurdo .
Nenhum comentário:
Postar um comentário