De volta,
pela noite vazia
A vida para na esquina
e pede uma dose.
Senta no balcão
e balbucia algum infortúnio
(confusão)
Olha no espelho:
- Uma espinha!
...
E se foi a vida.
"Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê?" Razão se ser - Paulo Leminski
domingo, 10 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Terminal Urbano I
Te vi fresquinha
no relento
sol
passar de saia
No deserto
que virou meu
eu
te arrancava
o pano comprido
Comprimindo
meus - longos - sentidos
vesti o ônibus.
Como tu.
no relento
sol
passar de saia
No deserto
que virou meu
eu
te arrancava
o pano comprido
Comprimindo
meus - longos - sentidos
vesti o ônibus.
Como tu.
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