"Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
Razão se ser - Paulo Leminski
domingo, 27 de março de 2011
Terminal Urbano I
Te vi fresquinha no relento sol passar de saia
No deserto que virou meu eu te arrancava o pano comprido
Comprimindo meus - longos - sentidos vesti o ônibus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário